domingo, 25 de setembro de 2011

Ford Maverick V8 Super Luxo 1974

Antonio foi indicado pelo seu filho, através da equipe do site, para enviar algumas fotos do seu Maverick V8, do qual possui um enorme cuidado e sempre se preocupou em melhorar os detalhes que o deixassem impecável. Além de frequentadores de campeonatos automobísticos cada um possue uma caranga modificada que representa nas ruas de São Paulo, por isso, decidimos convidá-lo para uma sessão de fotos para o site.

Ficha técnica

Carro: Ford Maverick V8 Super Luxo 1974
Proprietário: Antonio Augusto Lazaro
Motor: V8
Cilindrada: 5.0
Pistões: 4.020”
Bomba de óleo: Millodon
Embreagem: Displatec
Diferencial: 3:31
Junta de cabeçote: Felpro
Cabeçote: Edelbrock (alumínio)
Molas de cabeçote: Competition Cams Duplas
Tuchos hidráulicos: Competition Cams
Balanceiros: Roletados
Varetas: Cromo-molibidênio da Competition Cams
Alimentação: Quadrijet Holley 600 mecânico
Bomba de combustível: Holley
Combustível utilizado: Gasolina Podium
Coletor de admissão: Edelbrock Performer RPM
Distribuidor: MSD Eletrônico
Bobina: MSD
Ignição: MSD 6A
Cabos de vela: Accel 8.8mm
Velas: NGK 8
Ventoinha: Hélice de 7 pás flexível para 10.000 RPM
Coletor de escape: 8×2
Amortecedores: Preparados
Rodas dianteiras: Orion 7”
Rodas traseiras: Orion 9”
Pneus dianteiros: 215/60/15 – Cooper Cobra
Pneus traseiros: 265/50/15 – Cooper Cobra
Volante: Maverick GT
Instrumentos internos: Conta giros AutoGage Memory com Shift Light; Pressão da bomba de combustível; Pressão de bomba de Óleo; Nível de combustível e temperatura de água Autometer Sport Comp

VEJA AS FOTOS:

 FONTE: autocustom.com.br

FUSCA 2003 SÉRIE "ULTIMA EDICION" DA BÉLGICA


Em 2003 foi o ano em que o Fusca se despediu do mundo, encerrando sua produção no último país deixar de produzi-lo, o México. Foram feitos 3000 unidades para uma série especial chamada "Última edicion". Destas 3000 unidades, 25 foram destinadas para a Bélgica. Este modelo desta série especial que ilustra esta postagem é uma dessas 25 unidades. O sortudo dono deste magnífico modelo é o belga Steven Vincke. Ele só usa seu precioso Vocho em eventos e encontros. No ano passado, voltando de um encontro, Steven sofre um acidente que deixou seu belo Fusca bem destruído, quase perda total. Steven estava parado em um semáforo quando foi surpreendido por um motorista bêbado que bateu em sua traseira. A colisão praticamente destruiu seu precioso fusca. Após esta trajédia, Steven comprou outro Fusca mas nunca pôde esquecer seu valioso modelo mexicano, afinal, é um dos último produzidos no mundo. Com muito empenho, paciência e um bom investimento financeiro, Steven conseguiu reformar o fusca, trazendo denovo todo seu charme e glamour, mantendo toda sua originalidade, como pode ser visto nas fotos. Parabéns Steven pela dedicação a este modelo que é o símbolo do sucesso que o fusca fez pelo mundo!! Agradecemos as belas fotos que nos foi concedidas.









Feira expõe Fusca coberto de ouro

Segundo os proprietários, trata-se de um modelo 1968, totalmente funcional e com valor estimado de 60 mil euros.
Feira expõe Fusca coberto de ouro
O Fusca dourado ficou exposto na área de transportes Quem teve a oportunidade de visitar a "Luxury Show 2007", feira anual de artigos luxuosos realizada em Bucareste, capital da Romênia, pôde conferir de perto uma versão do singelo Fusca equipado com uma reluzente carroceria coberta de ouro 18 quilates.

De acordo com os proprietários do carro, trata-se de um modelo 1968, totalmente funcional e com valor estimado de 60 mil euros, ou R$ 155,3 mil. O Fusca dourado ficou exposto na área de transportes e dividiu espaço com outros automóveis e motocicletas de luxo, iates, helicópteros e aviões.

"Luxury Show" é realizado na Romênia desde o ano passado e, além de reunir veículos, expõe móveis e artigos de decoração, equipamentos eletrônicos de última geração voltados para o entretenimento, eletrodomésticos, telefones celulares. Jóias e roupas de grife também fazem parte do evento.
fonte: jornal a hora on line.   

A HISTORIA DO CHEVROLET CAMARO

Toda a história de uma verdadeira lenda dos carros esportivos.

Reportagem em espanhol.

Fonte: portal terra.com

veja aqui o túnel do tempo do camaro.

sábado, 24 de setembro de 2011

FOTOS DE CARROS EM CUBA

VEJA NO SITE DO CLUBE DO CARRO ANTIGO DE LONDRINA ALGUMAS FOTOS DE VEÍCULOS ANTIGO DA ILHA DE CUBA. SITE DO CARROANTIGO

comunicado importante

Senhores Associados,
Visando a completa integração e contato entre os integrantes do FUSCARO pedimos aos senhores, que efetuem atualização de vossos dados cadastrais.
Envie um e-mail para  fuscaro@gmail.com com o título:  ATUALIZAÇÃO DE CADASTRO - constando os seguintes dados:

NOME COMPLETO DO ASSOCIADO;
ENDEREÇO COMPLETO (Rua, nº, apto, bairro, cidade, estado, CEP);
ENDEREÇO DE E-MAIL;

TELEFONES;

DADOS DO VEÍCULO QUE POSSUI .

Também informamos que pretendemos levar a minuta do estatuto do FUSCARO para debate na reunião já agendada para o dia 02-10-2011 a patir das 16:30hs no estacionamento do Porto Velho Shopping.

Pedimos ainda aos colegas que nos confirme quem estará presente na nossa  reunião no próximo domingo.

JUACY S. LOURA JÚNIOR
            FUSCARO

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Baleias e Tubarões são Inspiração para Carros Antigos



O evento que leva o nome de "Oceans & Autos" Show Classic Car e acontecerá no Georgia Aquarium nos Estados Unidos. Será uma Mostra de Carros Clássicos da década de 30 até os dias atuais, porém com uma abordagem diferente.
O que os organizadores desejam mostrar, são veículos e protótipos que se assemelham ou foram inspirados em algo na natureza. A Biomimética, que é o design inspirado na natureza, será bem discutida no local e tanto quanto sua importância para os novos rumos do design dos carros atuais.
Veja alguns Carros que também tem alguma inspiração na natureza:
SAIBA MAIS.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Clube do Fusca e Porto Velho Shopping firmam parceria

O clube do fusca e autos antigos de Rondônia AVISA a todos os sócios e Amantes do antigomobilismo que firmou parceria com o Porto Velho Shopping para promover no dia 02(domingo) de Outubro de 2011, a partir das 16h30min, os encontros MENSAIS do FUSCARO no estacionamento do Pvh Shopping.
A primeira reunião acontecerá excepcionalmente no dia 02 de outubro, mas o evento será realizado sempre no ultimo domingo de cada mês, como forma de congregar os interessados em carros antigos de todas as marcas e décadas.
A reunião terá como objetivo reunir a turma do carro antigo e discutir outros assuntos, especialmente a campanha visando arrecadação de brinquedos para doação pelo FUSCARO e demais empresas que porventura doarem brinquedos para o dia das crianças, dia 12-10-2011.

A diretoria do fuscaro aguarda todos os sócios, apaixonados pelo antigomobilsmo para se fazerem presentes e obviamente trazendo seu "calhambeque" para ser admirado, além de toda sociedade portovelhense para se fazer presente no primeiro encontro mensal.

Maiores informações no site do clube do fuscaro (www.fuscaro.com.br), email fuscaro@gmail.com e nos telefones: 8444-5050 e 8153-1313.

Juacy dos Santos Loura Junior - Presidente FUSCARO

domingo, 18 de setembro de 2011

VIDEO DO FIAT 147

VEJA VÍDEO SOBRE OS 35 ANOS DO FIAT 147.

FIAT 147 COMPLETA 35 ANOS


O modelo 147 da Fiat completa, em 2011, 35 anos no Brasil. Inspirado no italiano 127, o 147 foi apresentado ao público no Salão do Automóvel de São Paulo de 1976 e se tornou o primeiro modelo a ser construído no País pela montadora italiana, após a instalação da primeira fábrica da Fiat, em Betim, Minas Gerais, também em 1976. O carro foi produzido de 1976 a 1987 e atingiu a marca de 536.591 unidades vendidas no Brasil.
Em 1979 a Fiat comercializou 98.743 unidades, melhor ano de vendas do modelo no Brasil. Foi neste ano que o 147 também se tornou o primeiro carro movido a etanol produzido em série no Brasil. Já no último ano de produção do carro apenas 490 veículos novos foram vendidos. O veículo era fabricado com motor dianteiro transversal, tração dianteira, coluna de direção retrátil e pneu radial de série.
De acordo com o consultor automotivo José Caporal, apesar de o Fiat 147 ser um carro de entrada, ele competiu com o Chevette, da Chevrolet, e com a Brasília, da Volkswagen. “O 147 era um modelo de entrada, mas se posicionou um pouco acima do Fusca, por exemplo. Ele preencheu uma lacuna que estava quase vazia, era um veículo barato e econômico, por isso foi um sucesso de vendas”, afirmou o consultor.
Durante sua fabricação três variações do carro foram lançadas. De 1977 a 1987 o modelo 147 Furgão foi produzido. Era um carro comercial e vendeu 12.848 unidades no período em que foi fabricado no País.
Já o Fiat 147 Pick-Up foi o primeiro carro derivado de um carro leve no Brasil; lançado em 1979, esta derivação dos 147 tradicionais foi produzida até 1988 e vendeu 65.225 unidades. No primeiro ano da década de 80, o modelo 147 Fiorino foi lançado e vendeu 19.575 unidades até 1988 quando deixou de ser produzido.



FONTE: TERRA.COM

VEJA MAIS.

Evento de Mini Carros Reúne Cerca de 60 Veículos

O Evento de Mini Carros, denominado de Little Car Show, foi realizado no Pacific Grove na Califórnia/EUA, como parte da " Week Car Monterey Classic" em agosto de 2011.

CLIQUE AQUI E VEJA AS IMAGENS DOS CARRINHOS

Salão Frankfurt: Fusca, Astra, Monza; veja novidades históricas


  1. Fusca foi apresentado pela primeira vez no salão de 1939
Fusca foi apresentado pela primeira vez no salão de 1939
Foto: Divulgação


O salão do automóvel de Frankfurt, que abre ao público nesta quinta-feira, completa 114 anos em 2011, sua 64ª edição, e é considerado o maior do planeta. Nessa história centenária, lançamentos como o Fusca, que foi divulgado pela primeira vez no salão de 1939, e o Porsche 911, apresentado em 1963 já foram estrelas do salão.



Na última edição do salão de Frankfurt antes da Segunda Guerra Mundial um dos carros mais famosos de todos os tempos apareceu pela primeira vez: o Fusca. Em 1939, cerca de 825 mil pessoas conheceram o KdF - Wagen (força através da alegria, um dos lemas nazistas), carro que anos depois passou a se chamar VW Beetle (ou Fusca, no Brasil). De acordo com a Volkswagen, 21,5 milhões de unidades do modelo foram produzidas desde sua primeira aparição.



Outra lenda que estreou no salão de Frankfurt e também teve de mudar de nome foi o Porsche 911, em 1963. O carro debutou como Porsche 901, mas como a Peugeot havia registrado todos os números de três dígitos com o zero no meio, a Porsche teve de alterar o nome para 911. A primeira versão do carro já era um esportivo rápido e podia atingir até 240 km/h. Apesar do lançamento em 1963, a Porsche começou a fabricar o modelo apenas no ano seguinte.



Carros famosos no Brasil como o Kadett e o Monza também fazem parte da história do salão, que revelou ultimamente a volta do Fiat 500, o Renault Sandero e mostrou em protótipo do Up! em 2007, carro que promete ser uma das estrelas do salão este ano.



O Salão
O salão do automóvel de Frankfurt abre as portas de sua 64ª edição ao público nesta quinta-feira com 1.012 expositores de 32 países, segundo dados da organização do evento. Durante 10 dias, 89 estreias mundiais devem ser apresentadas pelas montadoras de veículos.


Cerca de 15 mil pessoas trabalham nos 235 mil m² do evento, que espera receber 950 mil visitantes, superando os 800 mil registrados na última edição. Os ingressos custam 15 euros por dia.


Porsche, Ford, Mercedes-Benz, Hyundai, Opel, koda, SsangYong, Suzuki, Volkswagen, Audi, Opel, Citroën, Peugeot, Renault, Hyundai, Kia, entre outras, têm estande no evento.


O salão do automóvel de Frankfurt tem 114 anos de história e foi palco para o lançamento de carros como o Porsche 911, apresentado em 1963, o Fusca, na última edição antes da 2ª Grande Guerra, em 1939, do Kadett e do Monza, entre muitos outros.

domingo, 11 de setembro de 2011

ENCONTROS DE CARROS ANTIGOS - PRÓXIMOS EVENTOS

Veja aqui os próximos encontros e exposições de carros antigos no Brasil e no mundo.


fonte: clube do carro antigo (www.clubedocarroantigo.com.br

CLUBE DO CARRO ANTIGO - VEÍCULOS FURTADOS OU ROUBADOS

O site clube do carro antigo, presta serviço de utilidade pública na sessão abaixo:


veja alguns veículos roubados-furtados.

DIA DE GLÓRIA PARA OS DONOS DE KOMBI

Marcamos a história de clube de VW aqui o Brasil como primeiro e único, até então, a fazer a logo gigante VW.

Obrigado a todos o sucesso é nosso!!!!

KOMBI CLUBE CURITIBA!!!!

 Dia de glória para os donos de Kombi
Adeptos do modelo festejam aniversário de produção no Brasil com desenho gigante

O Brasil é o único lugar no mun­­do onde a Volkswagen ain­­da fabrica a Kombi. Talvez por isso seja o país onde o utilitário é mais cultuado. Na se­­mana passada tivemos mais uma mostra dessa paixão pelo modelo, que este mês completa 54 anos de produção em solo brasileiro – de longe, o que es­­tá há mais tempo em linha por aqui. Cerca de 70 exemplares participaram do “Dia da Kom­­bi”, em Curitiba, e 49 deles fi­­zeram história ao formar o lo­­gotipo gigante do fabricante alemão no pátio da concessionária Copava.

“Foi um momento memorável. As Kombis formaram mais do que um símbolo, formaram uma mensagem de carinho e ami­­zade dos carros com seus apai­­xonados proprietários”, resumiu Marco Aurélio César Rebuli, integrante do Kombi Clube Curitiba e idealizador da ação inédita no país e batizada de “VW Logo Day Brazil”.

Segundo ele, o encontro que motivou a iniciativa também entra para a história por ser con­­siderado o maior já realizado no Brasil envolvendo Kombis do passado. Além de “Kombis­tas” do Paraná, a festividade con­­tou com participantes do Rio Grande do Sul, Santa Cata­­rina, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal.




quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Significado dos Emblemas dos automóveis

Mais que simples símbolos de identificação das marcas dos fabricantes de automóveis, os Emblemas trazem em sua maioria diversos apectos da hisótira da marca. Fatos e curiosidades que contribuem para despertar a curiosidade dos apaixonados por carros.
O final do século passado foi acompanhado pelo surgimento das primeiras fábricas de automóveis e seus logotipos, como escuderias, agremiações esportivas e outras associações. Já no início os fabricantes de automóveis, seguindo uma tradicão que surgiu na Idade Média, utilizavam símbolos para identificação dos modelos.

Veja no site do antigomodelismo a principal história sobre todos os emblemas das montadoras de todo o mundo.


ROMISETA NO XVI ENCONTRO DO CAAS

Romisetta

Em 9 de abril de 1953, a empresa ISO Automoveicoli-Spa, fabricante de pequenas motocicletas e triciclos comerciais, fundada pelo gênio Enzo Rivolta, Isetta 53 - motor ISO - apresentou no salão de Turin um projeto iniciado em 1952 denominado Isetta, (pequena ISO), do engenheiro chamado Preti.
Apesar da boa aceitação no mercado italiano, devido às suas características peculiares como porta frontal para facilitar o acesso, dimensões diminutas, boa dirigibilidade e performance razoável para a época (máxima de 70km/h) fazendo até 25km/l, a sua "vida" na Itália teve um curto período.
Sua fabricação encerrou-se em 1956, quando esta fábrica transferiu todo seu maquinário para a empresa Romi, no Brasil, onde, segundo registros, o Comendador Américo Emílio Romi, proprietário da empresa Máquinas Agrícolas Romi, em Santa Bárbara do Oeste - SP, conhecido por sua excelente visão de futuro, assinou contrato em 7 de fevereiro de 1956 para início de fabricação da Romi-Isetta.
Ainda em 1955, a ISO concedeu licença à BMW para fabricação na Alemanha, cuja empresa adaptou o motor ISO de 200cm3 para um motor monocilíndrico de 243cm3 adaptado de motocicleta, sendo substituido logo em seguida por um mais potente de 300cm3, produzindo 161.728 Isettas.
fonte: http://www.antigomodelismo.com.br/galeria_romisetta.html




BLOG DO AMIGO CHADAD

O nosso amigo Chaddad nos enviou o endereço de seu blog, lá ele fala de Motocicleta, mas comenta sobre tudo, inclusive do nosso querido fusca e autos antigos. o endereço é:    www.blogdochaddad.blogspot.com                     
 
Vamos acessar e um abraço ao amigo Chaddad .

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

XVII Encontro de Veículos Antigos e Fora de Série da Cidade do Aço – Volta Redonda - RJ

O Clube de Antiguidades Automotivas de Volta Redonda, realizada nos dias 9, 10 e 11 de setembro o XVII Encontro de Veículos Antigos e Fora de Série da Cidade do Aço.
Como já é tradicional, o encontro acontece na famosa Ilha São João, um pavilhão de múltiplas atividades, com área coberta de 5 mil metros quadrados, que sedia os principais eventos da cidade. O local é ideal para automóveis antigos, que ficam abrigados da chuva em caso de mal tempo e propicia conforto aos visitantes. Além disso, possui 800 metros quadrados destinados à feira de peças, acessórios, miniaturas e outros produtos de interesse do antigomobilista.

13º Encontro Nacional de Veículos Antigos e 8º Encontro de Hot e Street - Barbacena, MG

Chevrolet. Essa foi a marca que mais se fez presente no 13º Encontro Nacional de Veículos Antigos de Barbacena – MG, que aconteceu no último final de semana, dias 27 e 28 de agosto, na seda da APEC. Apenas uma feliz coincidência, mas que bem que poderia ser uma justa homenagem à marca norte-americana da gravatinha azul, que este ano está completando um século.

Só os Chevys importados foram cerca de 20, fabricados entre os anos de 1946 e 1980. Sem falar nos "tupiniquins", com alguns Chevettes e grande números de Opalas, com exemplares fabricados de 1969 a 1992. Sem dúvida, é um dos mais populares modelos já fabricados no Brasil, só perdendo em número de clubes especializados para o Fusca.

V ENCONTRO REGIONAL DE AUTOS ANTIGOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE - MG

Acontece no próximo domingo, 11 de setembro, na Praça da Rodoviária, o V Encontro Regional de Autos Antigos de Conselheiro Lafaiete-MG.

COBERTURA E RELAÇÃO COMPLETA DE TODOS OS PREMIADOS NO XVI DE CARROS ANTIGOS DE SANTOS

Veja a relação completa de todos os veículos e seus proprietários, que foram ganhadores das premiações no XVI encontro de carros antigos de Santos - SP - clique aqui para ver a cobertura completa e relação dos premiados

1° ENCONTRO DE VEICULOS ANTIGOS E HOT RODS DE PITANGA - PR



1° ENCONTRO DE VEICULOS ANTIGOS E HOT RODS.
HOT ROD, RAT ROD, CUSTOM,CLÁSSICOS,ORIGINAIS, MUSCLE CARS, LOW RIDERS, OLD SCHOOL, MOTOS CHOPPERS, EXPOSITORES, CLUBES CONVIDADOS.
DIAS 17 E 18 DE SETEMBRO DE 2011


DIA 17/09 (SABADO)
8:00h ABERTURA PARA RECEBIMENTO DOS VEICULOS PARA EXPOSIÇAO COM CAFE DA MANHA GRATIS PARA CONFIRMADOS ANTECIPADAMENTE..
9:00h ABERTURA PARA VISITAÇÃO.
19:00h FIM DAS VISITAÇÕES.

DIA 18/09 (DOMINGO)
8:00 ABERTURA PARA RECEBIMENTO DOS VEICULOS EM EXPOSIÇÃO E VISITAÇÃO COM CAFE DA MANHA GRATIS PARA CONFIRMADOS ANTECIPADAMENTE.
TROFEU para veiculo mais antigo,
maior distancia percorrida,
& hot Rod E original que mais chamar a atenção.
18:00 ENCERRAMENTO DO EVENTO.

ENTRADA AO PUBLICO R$5,00 POR PESSOA.
PRAÇA DE ALIMENTAÇAO NO LOCAL, COM ALMOÇO.

LOCAL:AMOPITAN – AO LADO DA MARTINS CLASSICOS E CUSTOM (MARTINS PNEUS)
PR 460 KM 82 - PARQUE INDUSTRIAL
PITANGA – PARANA
CONTATO: (42) 9943 4613
Organização: AMG PRODUÇÕES E EVENTOS
INSCRIÇÕES ATRAVEZ DO EMAIL:
Anderson.martins29@hotmail.com

estimativa de mais de 7 a 8 mil visitantes
e mais de 400 veiculos em exposiçao entre hot rods, custom, originais, classicos e raros.

*SEGUE CARTAZ DO EVENTO E FICHA DE INSCRIÇAO EM ANEXO.

DESDE JA NOSSO MUITO OBRIGADO E CONTAMOS COM TODOS DIAS 17 E 18 DE SETEMBRO EM PITANGA PARANA (ENTRE GUARAPUAVA, IVAIPORA, CAMPO MOURAO - CENTRO DO PARANA).

domingo, 4 de setembro de 2011

HEBMULLER - O FUSCA CONVERSÍVEL

Autores:
A indústria de carrocerias Hebmuller & Filhos foi fundada em 1889 com a construção de carruagens no início do século passado com adaptações de automóveis das marcas: Ford, Hanomag, Opel e Hansa-Lloyd com transformações em modelos conversíveis de dois e quatro lugares.
Após o fim da Segunda Grande Guerra a Volkswagen se recuperou primeiro com a gerência do Exercito Real Inglês e depois foi administrada por Heinz Nordhoff que teve uma visão futura de variações veículos Volkswagen e encomendou já no fim dos anos 40 a dois fabricantes de carrocerias modelos conversíveis. Coube a Karmann da cidade alemã de Osnabruck o projeto de um cabriolet (denominação francesa para o modelo conversível) de quatro lugares e a Hebmuller da cidade de Wuppertal, o projeto de um conversível dois mais dois, ou seja, os bancos traseiros pequenos, inspirados nos modelos fabricados para a Ford, Opel e outros, que eram produtos já adaptados em linha de montagem.
Em maio de 1948 a Volkswagen chegou ao número de produção de 25.000 veículos VW produzidos e era o momento certo de a Hebmuller apresentar os três primeiros protótipos em dezembro daquele ano. Os veículos foram fabricados com chassi de carros ano 1947, sendo dois de cor preta e o terceiro na cor cinza. A aparência ainda era rudimentar, o capô traseiro era inserida duas fileiras de aletas para auxiliar a ventilação do motor e a luz de placa ainda era a do Fusca 1947, a capota quando fechada formava um perfil traseiro muito baixo e deselegante, o quadro do para-brisa ainda não tinha o formato ideal e os reforços do chassi não eram suficientes para manter as portas alinhadas, devido às estradas alemãs estarem mal conservadas após o término da guerra.
Em abril de 1949, com um novo protótipo que rodou 10.000 kilometros para a aprovação em junho daquele ano, já com as devidas correções dos problemas dos três primeiros, ganharam o código VW de produto Type 14A e foram encomendados a princípio 2000 veículos. Estes modelos já possuíam o desenho definitivo da tampa traseira, reforços adicionais de carrocerias e um novo formato de quadro de para-brisa. Os veículos eram vendidos em concessionárias da marca VW a um custo inicial de DM7500. Devido à similaridade do capô traseiro com o dianteiro, dizia-se que não poderia saber se o veículo estava indo ou vindo!
Três cores básicas eram oferecidas: preta, branca e vermelha e também eram feitas opcionalmente combinações de cores estilo "saia e blusa" nos padrões: preto e vermelho; preto e amarelo ou vermelho e marfim, mas outras cores eram permitidas sob encomenda prévia.
Mas uma grande tragédia estava para acontecer: por volta das 14:00 horas do sábado dia 23 de julho de 1949, iniciou-se um incêndio na área de pintura que avançou para a linha de produção destruindo veículos e maquinários. Seria um acidente ou sabotagem? A resposta nunca saberemos...Com isto a produção foi paralisada por quatro semanas e iniciada aos poucos até que em maio de 1952, a Karmannn assumiu a produção com a transferência dos conversíveis Hebmuller para a sua empresa.
O último Hebmuller foi produzido em fevereiro de 1953 com a produção total de 696 veículos, embora haja veículos com o numero de carroceria 1400 705, 1400 710 e 1400 735 e a Hebmuller registre o total de 750 veículos, isto deixa margens de dúvidas quanto ao numero correto.
O que se pode afirmar que não mais de 100 VW Hebmullers sobreviveram e se tornaram verdadeiras obras de arte automobilísticas, sendo colecionados em vários países da Europa e exportados para os Estados Unidos e Japão atingindo preços elevados, vendidos a peso de ouro. Tornou-se o veículo mais belo dos exemplares de Volkswagen, e mesmo este veículo tem um derivação mais rara dos raros: "the rarest-of-rare”, que seria a cereja do bolo com um só modelo fabricado e denominado: Hebmuller coupê, que merece um história contada a parte!
As fotos de época mostram o protótipo e os primeiros Hebmuller. As outras fotos mostram a fabricação do modelo e também o reforço de carroceria necessário para evitar a torção e deformação das portas. As fotos das primeiras reuniões do clube Hebmuller Registre em San Diego Califórnia na década de 80 e um modelo Hebmuller original com lateral amarela que está na Inglaterra são do meu arquivo pessoal. Dario Faria
Os primeiros protótipos de 1948.



os primeiros protótipos de 1948




finalização da linha de montagem


pátio da indústria

o Heb club

dentro da indústria hebmuller


e o reforço estrutural na carroceria

exposição na Inglaterra




a produção total por ano




o Heb club

 E um "pedal-car" de fabricação Hebmüller. No detalhe o Mini-Heb fixado na traseira de um veículo Hebmüller.

EM BREVE MAIS FOTOS BEM RECENTES DO HEBMULLER NO BRASIL

A TRÁGICA HISTÓRIA DE ROBERTO LEE O PAI O ANTIGOMOBILISMO NO BRASIL

O que um dia foi a primeira grande coleção de carros antigos no Brasil tornou-se um sombrio cemitério de automóveis.Um dos 50 Tucker produzidos no mundo está escondido num canto escuro. Sem o motor, o painel original e o característico farol central dianteiro, que se movimentava na mesma direção do volante.
Em bom estado de conservação, um modelo desses pode valer meio milhão de dólares nos Estados Unidos. Mais adiante, outra pérola, em estado precário: um Packard 1939, modelo "One-Twenty". Grossas camadas de poeira cobrem o carro que um dia carregou o príncipe Phillip na passagem do membro da família real inglesa por São Paulo em 1968. Noutro canto, há um Cadillac Coupé 1950 cuja direção foi roubada.
O mesmo aconteceu com rodas, emblemas de radiador e até bancos inteiros de outros modelos raros. Esse cenário faz parte de uma história digna dos textos do escritor Nelson Rodrigues. Envolve um crime passional que causou comoção em São Paulo nos anos 70 e uma briga entre membros de uma das famílias mais tradicionais da cidade. Condenada pelas circunstâncias, a frota de 26 preciosidades cumpre pena num galpão de 850 metros quadrados, na cidade de Caçapava, em São Paulo.
Lá funcionou entre 1963 e 1992 o Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas, espaço que em seus tempos áureos atraía gente de todo o Brasil para ver de perto carros antigos tão bem conservados que pareciam recém-saídos da fábrica. Hoje, o lugar não tem luz, seu teto está caindo aos pedaços e o mato cobre a entrada. Estão guardadas no galpão verdadeiras maravilhas. Numa avaliação conservadora realizada com ajuda do colecionador Sérgio Ribeiro, encontram-se por ali cerca de 250 000 dólares em veículos antigos, um patrimônio que agora pode ressuscitar. Um projeto de lei enviado à Câmara Municipal de Caçapava prevê que o acervo passe às mãos da prefeitura local, que se encarregaria de recuperar os carros e reabrir o espaço.
té o fim de agosto a idéia ainda não havia sido apreciada pelos vereadores. Se aprovada, ela vai ajudar a recuperar parte da fabulosa obra de Roberto Lee, o fundador do museu. O péssimo estado dos carros não representa uma missão impossível para os especialistas. "Os carros estão em bom estado, considerando o tempo que ficaram abandonados", afirma Eduardo Lambiasi, da R&E Restaurações, oficina paulista das mais respeitadas no país nessa área. Roberto Lee começou a colecionar carros antigos com a aquisição de um Fiat 1926. Tempos depois, numa garagem do bairro de Pinheiros, em São Paulo, encontrou um Hispano-Suiza 1911. Restaurado, ele se tornou uma das principais atrações de sua coleção.
Assim que farejava boas oportunidades, largava os negócios e saía à caça. Chegava a passar temporadas rodando o Brasil em busca de modelos. "Ele se tornou o primeiro no país a cultivar a imagem dos automóveis antigos", afirma o piloto Bird Clemente. Herdeiro de uma das famílias quatrocentonas de São Paulo, Lee mantinha um escritório de fusões de empresas e circulava pelas altas rodas da sociedade. Vivia cuidando da coleção de carros em Caçapava e, muitas vezes, saía direto de lá para jantar no restaurante do hotel Hilton, um dos mais elegantes de São Paulo à época, vestindo calça jeans e botas sujas de terra. A morte do colecionador, ocorrida na tarde de 16 de junho de 1975, rendeu meses de manchetes em jornais e revistas. Lee estava em seu escritório quando levou dois tiros de um Colt 32, disparados por sua amante, Elza Leoneti do Amaral. Ela contou à polícia que havia matado Roberto porque ele não queria assumir Andréia Cristina, sua filha de 1 ano. Ela seria fruto do romance entre os dois, iniciado por causa de um Cadillac preto, modelo Fleetwood, de 1954.
Ele adicionou o carro ao acervo do Museu de Caçapava em abril de 1973 e encantou-se com a loira que lhe vendeu o automóvel. O Cadillac havia pertencido ao primeiro marido de Elza, o empresário Anésio Augusto do Amaral Filho, que também morreu em circunstâncias trágicas. Seu corpo foi encontrado num dos aposentos da residência do casal, com uma bala na cabeça, em outubro de 1966. Nas mãos de Anésio estava o mesmo Colt 32 usado por Elza para matar Roberto Lee. A coincidência foi explorada pelos jornais de época, que tratavam a mulher como "a loira assassina" nas manchetes.
Ela foi condenada a oito anos de prisão pelo assassinato de Roberto Lee. O caso chamou atenção também por envolver sobrenomes graúdos da sociedade. Do patrimônio do pai de Roberto, o industrial Fernando Eduardo Lee, ganhou fama uma ilha no litoral paulista, pioneira no país na utilização de energia eólica e solar. Além de nascer em berço de ouro, Roberto casou-se em 1960 com Maria Pia Matarazzo, filha caçula do italiano Francisco Matarazzo, que construiu em São Paulo um dos maiores impérios industriais do país no começo do século passado.
Em valores atualizados, o Conde Matarazzo, como era conhecido, amealhou um patrimônio de 20 bilhões de dólares - o que o colocaria hoje na sexta posição da lista dos homens mais ricos do mundo da revista Forbes. Roberto e Maria Pia tiveram uma filha, Mariângela, mas o casamento durou pouco. Quando foi assassinado, o colecionador estava morando com sua segunda mulher, Yara Siqueira. Daí seu constrangimento em reconhecer na época uma filha com Elza Leoneti. O Museu fechou após a morte de Lee em função de uma briga familiar.
O pai do colecionador, Fernando, desentendeu-se com a neta Mariângela quando ela começou a vender parte da coleção do pai. Modelos como o Hispano-Suiza foram arrematados por aficionados do exterior. Mariângela dividiu o dinheiro com a outra herdeira, Andréia Cristina, que acabou sendo reconhecida como filha legítima de Roberto depois do assassinato. Em sua época áurea, o museu tinha cerca de 60 carros expostos. Depois do assassinato, alguns foram devolvidos aos antigos donos. Cerca de 20 modelos que estavam em nome de Roberto Lee entraram no espólio e acabaram negociados por Mariângela. Ficaram de fora da partilha os 26 carros que não estavam em nome do colecionador.
São os que permanecem até hoje em Caçapava. Num texto distribuído aos visitantes da coleção, Roberto comparava sua paixão pelas antiguidades a um vírus. "Uma vez inoculado o micróbio, adquirimos uma moléstia incurável e o resultado geralmente são mãos sujas, roupas rasgadas, garagem atulhada de cacarecos", escreveu ele. Lee passava finais de semana separando peças antigas e restaurando com as próprias mãos os modelos. Ele construiu uma rede de informantes, que o avisavam quando viam algum automóvel interessante.
Metódico, anotava em fichários as principais informações dos modelos, junto com um dossiê fotográfico sobre as condições dos modelos. Muitas vezes, enviava um "laranja" para iniciar as negociações. O advogado José Nestor Hopf executou esse papel no início dos anos 70. Ele também costumava viajar com Lee para garimpar as preciosidades fora do estado de São Paulo. A atividade tinha sempre um sabor de aventura. Uma das primeiras jornadas teve como destino Belo Horizonte, em busca de um Chevrolet 1923. O carro estava numa chácara, aparentemente abandonada. Eles resolveram entrar e acabaram tomando um grande susto. "O caseiro saiu atrás de nós disparando uma carabina", afirma Hopf. "Corremos como nunca."
Não foi a única fuga na carreira da dupla enquanto garimpavam carros preciosos. Noutra ocasião, escaparam de um policial à noite na Via Dutra. "Eu estava ao volante de um Cadillac e o Roberto roncava ao meu lado, quando fomos parados por um guarda", diz o advogado. "No instante em que despertou, o Lee tomou os documentos do policial e me mandou acelerar. Fugi com o coração na mão." Foi o próprio Hopf quem acabou indicando ao amigo o Cadillac 1954 que pertencia a Elza Leoneti do Amaral. "Vi o carro guardado numa garagem perto de casa e logo depois liguei ao Roberto, que me pediu para intermediar a negociação", diz. Como fazia em todas as ocasiões, Hopf registrou com sua máquina fotográfica o momento em que Lee tomava posse do carro. Mesmo em estado precário, o acervo deixado por Lee no Museu merece respeito.
Lá está o Alfa Romeo P3 Grand Prix, de 1932, um bólido capaz de atingir mais de 200 km/h e que, nas mãos da corredora francesa Helle Nice, causou em 1936 um acidente que matou oito pessoas numa corrida nas ruas de São Paulo. Depois do desastre, o carro ficou perdido durante algum tempo, até ser localizado pelo relações-públicas Alberto Reis nos fundos de um posto de gasolina em Ouro Preto, no interior de Minas Gerais. "O 'charutinho' vermelho estava em cima de um cavalete e, quando soube que o dono estava disposto a vender, liguei para ele", afirma Alberto. "No dia seguinte, Roberto já estava lá, colocando o Alfa em cima de uma carreta para trazê-lo a São Paulo."
Há apenas dois carros nacionais na frota que restou no Museu de Caçapava. Um deles é um Maverick 1973 amarelo, o primeiro modelo do tipo a rodar por aqui. O outro brasileiro também é uma raridade. Trata-se do Capeta, um protótipo de carro esportivo da Willys apresentado no Salão do Automóvel em 1964. Ele vinha equipado com um motor Aero-Willys de seis cilindros e seu design lembrava um pouco o Interlagos, o primeiro carro esportivo construído no Brasil. As grande paixões de Roberto Lee, os Packard e os Cadillac, estão bem representadas no Museu de Caçapava (veja ficha com o inventário do acervo ao lado).
O mais valioso deles é o Packard One-Twenty, que carregou o príncipe Phillip por São Paulo, tendo como chofer o próprio Roberto Lee. Durante um desfile, o membro da família real britânica espantou-se quando a primeira-dama do estado, Maria do Carmo, mulher do então governador Abreu Sodré, cumprimentou o motorista com um beijo no rosto. Diante do ar de surpresa de Phillip, Maria do Carmo explicou que ela e Lee eram velhos conhecidos.
Depois, na subida do Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, o Packard enguiçou e teve que ser empurrado. Perdidas no Museu de Caçapava, essas máquinas fabulosas podem agora voltar à vida trazendo seu passado glorioso caso o local seja reaberto pela prefeitura de Caçapava, como era o desejo de Lee. Como se estivesse prevendo a tragédia que acabou com sua vida, nove dias antes de ser assassinado pela amante ele encaminhou uma espécie de carta-testamento ao pai. "Procure uma fórmula de manter o museu em funcionamento", anotou, a certa altura da correspondência. "E que ele sobreviva a nós todos".

Museu Roberto Lee - Tucker um carro a frente de seu tempo

Trata-se de um carro produzido em 1948 por Preston Tucker, um jovem que estava idealizando um sonho de sua vida toda, um carro seguro, barato e revolucionário.
Barato, pois seu objetivo era construir um carro que fosse acessível para a população em geral, seguro e revolucionário foi o primeiro carro a possuir cinto de segurança, seu para brisa era fixado com um material especial que quando o veiculo sofresse algum impacto ele saltava evitando assim possíveis ferimentos, seu painel era todo acolchoado para evitar ferimentos, possuía motor traseiro uma inovação para a época, e a característica mais notável dele um farol central conhecido como Cyclops Eye, um terceiro farol que movimentasse junto com o volante auxiliando nas curvas, sem contar suas linhas aerodinâmicas revolucionarias para a época.
Porém todas essas qualidades serviram para acabar como o sonho do jovem Preston Tucker, tudo começou quando os três grandes (Chrysler, Ford e GM) perceberam que o Tucker seria uma ameaça para seus negócios, era um carro muito afrente do que os que eles produziam na época. Deste momento em diante começou uma sabotagem contra Preston e sua empresa, infelizmente o poder financeiro ganhou a batalha e a Tucker Corporation foi fechada sendo produzido apenas cinqüenta e um tucker torpedo.
Dos cinqüenta e um Tucker produzidos quarenta e oito ainda sobrevivem sendo quarenta e cinco nos Estados Unidos, um no Museu Toyota no Japão, um na Inglaterra e o presente no MPAM, supostamente importado e utilizado pelo próprio Preston Tucker, que após o fechamento da Tucker Corporation veio ao Brasil com o objetivo de criar o primeiro carro nacional objetivo que foi levado até dezembro de 1956 quando veio a falecer por um câncer.
Para conhecer mais sobre o Tucker e Preston Tucker eu indico o filme Tucker – Um Homem e Seu Sonho, de Francis Ford Coppola, que retrata com certa fidelidade (exceto o final) a trajetória de Preston Tucker desde a idéia de criar um carro revolucionário ate a sua “derrota” nos tribunais americano.